Capítulo 87 – Parte 4 – Orações oferecidas pelos Vedas personificados

Leitura do capítulo 87 – Parte 4 – Por Sri Lalita Prestha devi dasi

Quanto à criação material, Brahmā é a primeira pessoa criada. Antes de Brahmā, não havia qualquer criatura viva neste mundo material; tudo era vazio e escuro, até que Brahmā nasceu da flor de lótus que brotou do umbigo de Garbhodakaśayī Viṣṇu. Garbhodakaśayī Viṣṇu é uma expansão de Kāraṇodakaśāyī Viṣṇu, que, por Sua vez, é uma expansão de Balarāma, que é uma expansão imediata do Senhor Kṛṣṇa. Após a criação de Brahmā, as duas espécies de semideuses vieram à existência: semideuses, como os quatro irmãos Sanaka, Sanātana, Sanandana e Sanat-kumāra, que são os representantes da renúncia no mundo; e semideuses como Marīci e seus descendentes, que se destinam a desfrutar deste mundo material. A partir desses dois tipos de semideuses, manifestaram-se todas as outras espécies de entidades vivas, incluindo os seres humanos. Portanto, todas as criaturas vivas dentro deste mundo material, incluindo Brahmā, todos os semideuses e todos os rākṣasas, devem ser consideradas recentes. Isso significa que todas nasceram recentemente. Exatamente como uma pessoa que tenha nascido há pouco tempo em uma família não pode entender a situação de seus antepassados distantes, ninguém neste mundo material é capaz de compreender a posição do Senhor Supremo no mundo espiritual, porque o mundo material foi criado apenas recentemente. Embora existam há muito tempo, todas as manifestações do mundo material – a saber, o elemento tempo, as entidades vivas, os Vedas e os elementos materiais grosseiros e sutis – são criados em algum ponto. Logo, algo manufaturado dentro desta situação criada ou aceito como um meio para compreensão da fonte original da criação deve ser considerado recente.

Por essa razão, através do processo de autorrealização ou realização de Deus por meio de atividades fruitivas, especulação filosófica ou yoga místico, não se pode de fato aproximar-se da fonte suprema de tudo. Quando a criação estiver completamente aniquilada, quando não existirem os Vedas, nem o tempo material nem os elementos materiais grosseiros e sutis; quando todas as entidades vivas estiverem em seu estado imanifesto, repousando em Nārāyaṇa, então todos os processos criados tornam-se nulos e vazios e não podem atuar. No entanto, o serviço devocional continua eternamente no mundo espiritual. Por conseguinte, o único processo genuíno de autorrealização ou realização de Deus é o serviço devocional, e a pessoa que adota este processo realmente emprega o processo verdadeiro de realização de Deus.

Com relação a isso, Śrīla Śrīdhara Svāmī compôs um verso que transmite a ideia de que a fonte suprema de tudo, a Suprema Personalidade de Deus, é tão grande e ilimitada que não é possível para a entidade viva compreendê-lO por meio de qualquer aquisição material. Em vista disso, deve-se orar ao Senhor para ser ocupado eternamente em Seu serviço devocional de forma que, pela graça do Senhor, possa-se entender a fonte suprema da criação. A fonte suprema da criação, o Senhor Supremo, revela-Se unicamente aos devotos. No capítulo quatro do Bhagavad-gītā, o Senhor diz a Arjuna: “Meu querido Arjuna, porque você é Meu devoto e Meu amigo íntimo, revelarei a você o processo para compreender-Me”. Em outras palavras, a fonte suprema da criação, a Suprema Personalidade de Deus, não pode ser compreendida pelo nosso próprio esforço. Temos de agradá-lO com serviço devocional, em decorrência do que Ele Se revelará a nós. Então, poderemos entendê-lO até certo ponto.

Há vários tipos de filósofos que têm tentado compreender a fonte suprema através de sua especulação mental. Existem seis tipos de especuladores mentais, cujas especulações são chamadas ṣaḍ-darśana. Todos esses filósofos são impersonalistas e são conhecidos como māyāvādīs. Cada um deles tem tentado estabelecer sua opinião, embora tenham mais tarde admitido e enunciado que todas as opiniões levam à mesma meta e que toda opinião, portanto, é válida. De acordo com as orações dos Vedas personificados, contudo, nenhuma delas é válida porque seu processo de conhecimento é criado dentro do mundo material temporário. Todas elas ignoraram o ponto verdadeiro: a Suprema Personalidade de Deus, ou a Verdade Absoluta, só pode ser entendida por meio do serviço devocional.

Uma classe de filósofos, conhecida como mīmāṁsakas, representada por sábios como Jaimini, chegou à conclusão de que todos deveriam ocupar-se em atividades piedosas ou deveres prescritos, e que tais atividades conduzirão a pessoa à perfeição mais elevada. No entanto, se contradiz isso no capítulo nove do Bhagavad-gītā, onde o Senhor Kṛṣṇa afirma que, por meio de atividades piedosas, a pessoa pode se elevar aos planetas celestiais, mas, assim que o saldo de atividades piedosas é gasto, deve-se deixar o desfrute de um padrão mais elevado de prosperidade nos planetas celestiais e imediatamente descer mais uma vez para os planetas inferiores, onde a duração de vida é muito curta e onde o padrão de felicidade material é de baixo nível. As palavras exatas usadas no Bhagavad-gītā são kṣīṇe puṇye martya-lokaṁ viśanti. Logo, a conclusão dos filósofos mīmāṁsakas de que as atividades piedosas levarão a pessoa à Verdade Absoluta não é válida. Embora um devoto puro seja naturalmente inclinado a realizar atividades piedosas, ninguém pode obter o favor da Suprema Personalidade de Deus unicamente através de atividades piedosas. As atividades piedosas podem purificar a pessoa da contaminação causada pela ignorância e paixão, mas essa purificação é automaticamente obtida pelo devoto que esteja constantemente ocupado em ouvir a mensagem transcendental do Supremo na forma do Bhagavad-gītā, Śrīmad-Bhāgavatam ou escrituras similares. A partir do Bhagavad-gītā, compreendemos que até mesmo uma pessoa que não esteja no padrão de atividades piedosas, mas que esteja absolutamente ocupada em serviço devocional, deve ser considerada bem situada no caminho da perfeição espiritual. Também se afirma no Bhagavad-gītā que alguém ocupado em serviço devocional com amor e fé é guiado do seu interior pela Suprema Personalidade de Deus. O próprio Senhor como o Paramātmā, ou o mestre espiritual dentro do coração da pessoa, dá ao devoto informações exatas através das quais ele pode voltar ao lar, voltar ao Supremo. A conclusão dos filósofos mīmāṁsakas não é de fato a verdade que pode conduzir a pessoa à compreensão real.

De modo similar, existem os filósofos sāṅkhya – metafísicos ou cientistas materialistas que estudam a manifestação cósmica por intermédio de seus métodos científicos inventados e não reconhecem a autoridade suprema de Deus como criador da manifestação cósmica. Erroneamente, eles concluem que as reações dos elementos materiais são a causa original da criação. O Bhagavad-gītā, entretanto, não aceita essa teoria. Ali, se diz claramente que, por trás das atividades cósmicas, está a direção da Suprema Personalidade de Deus. Esse fato é corroborado pela injunção védica sad vā saumyedam agra āsīt, que significa que a origem da criação existia antes da manifestação cósmica. Portanto, os elementos materiais não podem ser a causa da criação material. Embora os elementos materiais sejam aceitos como causas imediatas, a causa última é a própria Suprema Personalidade de Deus. O Bhagavad-gītā afirma, desse modo, que a natureza material age sob a direção de Kṛṣṇa.

A conclusão da filosofia ateísta sāṅkhya é que, como os efeitos – os fenômenos deste mundo material – são temporários ou ilusórios, a causa é, portanto, também ilusória. Os filósofos sāṅkhya são a favor do vazio, mas o fato verdadeiro é que a causa original é a Suprema Personalidade de Deus e que a manifestação cósmica é a manifestação temporária de Sua energia. Quando esta manifestação temporária é aniquilada, sua causa, a existência eterna do mundo espiritual, continua como ela é. Por isso, o mundo espiritual é chamado sanātana-dhāma, a morada eterna. A conclusão dos filósofos sāṅkhya é, destarte, inválida.

Em seguida, temos os filósofos liderados por Gautama e Kaṇāda. Eles estudaram minuciosamente a causa e o efeito dos elementos materiais e, em última análise, chegaram à conclusão de que a combinação atômica é a causa original da criação. No presente, os cientistas seguem os passos de Gautama e Kaṇāda, que propuseram a teoria denominada paramāṇuvāda. Essa teoria, entretanto, não tem fundamento, pois os átomos inertes não são a causa original de tudo. Isso é confirmado no Bhagavad-gītā e no Śrīmad-Bhāgavatam, bem como nos Vedas, onde está enunciado que, eko nārāyaṇa āsīt: “Apenas Nārāyaṇa existia antes da criação”. O Śrīmad-Bhāgavatam e o Vedānta-sūtra também afirmam que a causa original é indireta e diretamente consciente de tudo dentro desta criação. No Bhagavad-gītā, Kṛṣṇa diz, ahaṁ sarvasya prabhavaḥ: “Eu sou a causa original de tudo”, e mattaḥ sarvaṁ pravartate: “De Mim, tudo tem sua existência”. Logo, os átomos podem formar as combinações básicas da existência material, mas esses átomos são gerados a partir da Suprema Personalidade de Deus. Assim, não se pode apoiar a filosofia de Gautama e Kaṇāda.

De igual modo, os impersonalistas encabeçados por Aṣṭāvakra e, posteriormente, por Śaṅkarācārya, aceitam a refulgência Brahman impessoal como a causa de tudo. De acordo com essa teoria, a manifestação material é temporária e irreal, ao passo que a refulgência Brahman impessoal é a realidade. Não obstante, essa teoria também não pode ser aceita, porque o próprio Senhor diz no Bhagavad-gītā que a refulgência Brahman repousa em Sua personalidade. É confirmado na Brahma-saṁhitā que a refulgência Brahman são os raios do corpo pessoal de Kṛṣṇa. Como tal, o Brahman impessoal não pode ser a causa original da manifestação cósmica. A causa original é a todo-perfeita e consciente Personalidade de Deus, Govinda.

A teoria mais perigosa dos impersonalistas é a de que, quando Deus vem como uma encarnação, Ele aceita um corpo material criado pelos três modos da natureza material. Essa teoria māyāvāda foi condenada pelo Senhor Caitanya como a mais ofensiva. Ele disse que aquele que aceita o corpo transcendental da Personalidade de Deus como sendo constituído da natureza material comete a maior ofensa aos pés de lótus de Viṣṇu. Da mesma forma, o Bhagavad-gītā também afirma que, quando a Personalidade de Deus desce na forma humana, apenas os tolos e patifes O desprezam. Isso realmente ocorreu quando o Senhor Kṛṣṇa, o Senhor Rāma e o Senhor Caitanya atuaram na sociedade humana como seres humanos.

Os Vedas personificados condenam a concepção impessoal como um erro grosseiro de interpretação. Na Brahma-saṁhitā, o corpo da Suprema Personalidade de Deus é descrito como ānanda-cinmaya-rasa. A Suprema Personalidade de Deus possui um corpo espiritual, não um corpo material. Ele pode desfrutar de tudo através de qualquer parte de Seu corpo e, portanto, Ele é onipotente. Os membros de um corpo material podem realizar apenas uma função específica: por exemplo, as mãos podem segurar, mas não podem ver ou ouvir. Contudo, porque o corpo da Suprema Personalidade de Deus é feito de ānanda-cinmaya-rasa e, portanto, é sac-cid-ānanda-vigraha, Ele pode desfrutar e fazer qualquer coisa com qualquer um dos Seus membros. A aceitação do corpo espiritual do Senhor como material é motivada pela tendência de considerar a Suprema Personalidade de Deus igual à alma condicionada. A alma condicionada tem um corpo material. Em vista disso, se Deus também tem um corpo material, então a teoria impersonalista de que a Suprema Personalidade de Deus e as entidades vivas são uma e a mesma coisa pode ser muito facilmente propagada.

Na verdade, quando a Suprema Personalidade de Deus vem, Ele exibe um corpo não material e, assim, não há diferença entre Seu corpo infantil, quando Ele está deitado no colo de Sua mãe Yaśodā, e Seu assim chamado corpo adulto, quando Ele luta com os demônios. Em Sua infância, Ele também lutou com demônios como Pūtanā, Tṛnāvarta e Aghāsura, com força igual àquela que Ele empregou para combater em Sua juventude demônios como Dantavakra e Śiśupāla. Na vida material, assim que uma alma condicionada muda de corpo, ela esquece tudo de seu corpo anterior, mas, a partir do Bhagavad-gītā, compreendemos que, porque Kṛṣṇa tem um corpo sac-cid-ānanda, Ele não Se esqueceu de ter instruído o deus do Sol acerca do Bhagavad-gītā há milhões de anos, por exemplo. Por causa disso, o Senhor é conhecido como Puruṣottama, porque Ele é transcendental tanto à existência material como à espiritual. Por ser a causa de todas as causas, isso significa que Ele é a causa do mundo espiritual e do mundo material. A Suprema Personalidade de Deus é onipresente e onisciente. Portanto, visto que um corpo material não pode ser nem onipotente nem onisciente, o corpo do Senhor certamente não é material. A teoria māyāvāda de que a Personalidade de Deus desce a este mundo material com um corpo material não pode ser apoiada de forma alguma.

Pode-se concluir que todas as teorias dos filósofos materialistas são geradas a partir da existência temporária e ilusória, como as conclusões em um sonho. Essas conclusões certamente não podem nos conduzir à Verdade Absoluta. A Verdade Absoluta pode ser realizada unicamente através do serviço devocional. Como o Senhor afirma no Bhagavad-gītā, bhaktyā mām abhijānāti: “Apenas por meio do serviço devocional, alguém pode compreender-Me”. Śrīla Śrīdhara Svāmi compôs um belo verso com relação a isso, que diz: “Meu querido Senhor, que outros se ocupem em argumentos falsos e especulação árida, teorizando sobre grandes teses filosóficas. Que eles vaguem na escuridão da ignorância e da ilusão, desfrutando falsamente como eruditos, embora não tenham conhecimento da Suprema Personalidade de Deus. Quanto a mim, desejo ser liberto apenas cantando os santos nomes da completamente bela Suprema Personalidade de Deus – Mādhava, Vāmana, Trinayana, Saṅkarṣana, Śrīpati e Govinda. Que eu me livre da contaminação desta existência material apenas por cantar Seus nomes transcendentais, ó Senhor Madhupati”.

Desta forma, os Vedas personificados disseram: “Querido Senhor, quando uma entidade viva, por Sua graça apenas, chega à correta conclusão sobre Sua elevada posição transcendental, ela não mais se preocupa com as diferentes teorias criadas por especuladores ou supostos filósofos”. Isso é uma alusão às teorias especulativas de Gautama, Kaṇāda, Patañjali e Kapila (nirīśvara). Existem, de fato, dois Kapilas: um Kapila, o filho de Kardama Muni, que é uma encarnação de Deus, e o outro é um ateísta da era moderna. O Kapila ateu é frequentemente confundido com a Suprema Personalidade de Deus. O Senhor Kapila, a encarnação do Supremo, apareceu como filho de Kardama Muni há muitíssimo tempo, durante a época de Svāyambhuva Manu; a era moderna é a era de Vaivasvata Manu.

De acordo com a filosofia māyāvāda, este mundo manifestado, ou mundo material, é mithyā ou māyā, falso. O princípio de pregação māyāvāda é brahma satyaṁ jagan mithyā: “Apenas a refulgência Brahman é verdadeira, e a manifestação cósmica é ilusória ou falsa”. No entanto, de acordo com a filosofia vaiṣṇava, a manifestação cósmica é real porque ela é criada pela Suprema Personalidade de Deus. No Bhagavad-gītā, o Senhor afirma que Ele entra neste mundo material através de uma de Suas porções plenárias, em consequência do que a criação acontece. Igualmente, a partir dos Vedas, compreendemos que esta manifestação cósmica asat, ou temporária, é uma emanação do sat supremo, ou verdade. Visto que a Suprema Personalidade de Deus entrou nesta manifestação cósmica na forma de Sua expansão plenária e executou a criação, os filósofos vaiṣṇavas veem tudo neste mundo material em relação com o Senhor Supremo.

Essa concepção do mundo material é muito elaboradamente explicada por Śrīla Rūpa Gosvāmī, que afirma que, quando as pessoas renunciam ao mundo material como ilusório ou falso, sem saber que o mundo material é uma manifestação do Senhor Supremo, sua renúncia não tem valor. Os vaiṣṇavas, entretanto, estão livres de apego a este mundo porque, embora o mundo material seja geralmente aceito como um objeto para a satisfação dos sentidos, os vaiṣṇavas não são a favor do desfrute sensorial e, assim, não se apegam às atividades materiais. O vaiṣṇava aceita este mundo material de acordo com os princípios reguladores das injunções védicas e trabalha sem apego. Visto que a Suprema Personalidade de Deus é a causa original de tudo, o vaiṣṇava vê tudo em relação com Kṛṣṇa, mesmo neste mundo material. Por intermédio desse conhecimento avançado, tudo se espiritualiza. Em outras palavras, tudo no mundo material já é espiritual, mas, devido à nossa falta de conhecimento, vemos as coisas como materiais.

Os Vedas personificados citaram o exemplo de que quem procura ouro não rejeita brincos de ouro, braceletes de ouro ou qualquer outra coisa de ouro só por estarem em formas diferentes do ouro original. Todas as entidades vivas são partes integrantes do Senhor Supremo e são qualitativamente iguais, porém elas agora possuem diferentes formas nas oito milhões e quatrocentos mil espécies de vida, exatamente como diversos ornamentos manufaturados a partir da mesma fonte de ouro. Assim como alguém que está interessado em ouro aceita todos os diferentes adornos de ouro, um vaiṣṇava sabe bem que todas as entidades vivas são da mesma qualidade da Suprema Personalidade de Deus e as aceita todas como servas eternas de Deus. Portanto, como um vaiṣṇava, a pessoa tem amplas oportunidades de servir à Suprema Personalidade de Deus simplesmente resgatando essas entidades vivas condicionadas e desviadas, treinando-as em consciência de Kṛṣṇa e dirigindo-as de volta ao lar, de volta ao Supremo. O fato é que as mentes das entidades vivas estão agitadas pelos três modos da natureza material, e as entidades vivas estão, assim, transmigrando, como se em um sonho, de um corpo a outro. Não obstante, quando sua consciência é transformada em consciência de Kṛṣṇa, elas imediatamente fixam Kṛṣṇa em seus corações, e, dessa forma, seu caminho em direção à libertação fica desimpedido.

Guia de estudos:

1 – Quem é Garbhodakasayi Visnu?

Leia a proposta do exercício e depois feche os olhos para executar.

Imagine a sala onde você está.

Agora leve seu pensamento para a sua rua, seu bairro, sua cidade, seu estado e seu país.

Imagine o planeta Terra, o Sistema Solar e tente chegar com sua mente até onde está o primeiro ser criado no universo.

2 – Depois que o Senhor Brahma foi criado, quais foram os dois tipos de semideuses que vieram a existir?

E a partir deles quais foram os seres criados?

3 – Como podemos nos aproximar da fonte suprema de tudo?

Você caminha nesta direção?

4 – O que Krsna fala para Arjuna no Quarto Capítulo da Bhagavad Gita que revela como podemos nos aproximar Dele?

5 – Fale sobre os filósofos mayavadis.

Os Vedas Personificados concordam com a filosofia deles?

6 – Fale sobre os filósofos mimansakas.

O que Krsna fala no Capítulo Nove da Gita que mostra que a filosofia não está correta?

7 – O que os filósofos sankhya estudam?

Você acredita que suas conclusões estão corretas?

Justifique sua resposta.

8 – O que os filósofos liderados por Gautama e Kanada estudaram?

Por que não podemos confiar nesta filosofia?

9 – Quais são os filósofos que aceitam a refulgência do Brahman impessoal como a causa de tudo?

Cite algumas escrituras vaisnavas que condenam as ideias destes filósofos.

10 – O corpo da Suprema Personalidade de Deus pode executar quaisquer atividades

Que verso corrobora esta afirmação?

Como isso é possível?

11 – Descreva os aspectos de Krsna como onisciente e onipresente.

Cite alguma escritura vaisnava que apoie sua descrição.

12 – As teorias dos filósofos materialistas são geradas a partir da existência temporária e ilusória.

Comente o verso de Sridhara Svami que aborda este tema.

13 – Compare as filosofias mayavadis com a filosofia vaisnava.

14 – Explique porque Rupa Gosvami acredita que a renúncia dos materialistas não tem valor.

15 – Comente o que a analogia do ouro, feita pelos Vedas Personificados pode nos mostrar. 

Material complementar para estudos: